“Cada estela, uma tela” nas Jornadas Europeias do Património

 

Nos próximos dias 26, 27 e 28 de Setembro vão-se realizar as Jornadas Europeias do Património de 2014, que este ano são subordinadas ao tema Património, sempre uma descoberta.

 

O Projecto ESTELA vai organizar a actividade “Cada estela, uma tela”, em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia e a equipa EuroVision Museum Exhibiting Europe.

 

Assim, nos dias 27 e 28 de setembro entre as 10h00-12h00 e as 15h00-17h00, pretende-se convidar o público ao Museu Nacional de Arqueologia, para "escrever" uma "estela", após uma breve explicação sobre as estelas com escrita do Sudoeste e a Idade do Ferro. Este símbolo privilegiado de herança histórica, pois trata-se da mais antiga manifestação de escrita da Península Ibérica que ainda hoje está por decifrar, servirá como fonte de inspiração.

 

O atelier lúdico/oficina pedagógica é dirigido a famílias e gratuito. Aconselha-se o uso de chapéu e protetor solar, roupa desportiva uma vez que nesta atividade serão utilizados tintas para colorir as estelas. Mais informações podem ser solicitadas através do telefone: 213 620 000.

 

Entre as mais de “500 actividades que se desenvolvem em todo o Território Continental e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, distribuídas por 130 concelhos, com a participação de 310 entidades públicas e privadas”, há um programa completo que engloba oficinas pedagógicas, projeções de documentários/ filmes, encontros/ conferências, espectáculos artísticos,  exposições, peddy/ rally papers, rotas patrimoniais/ itinerários culturais,  visitas guiadas/ percursos orientados, entre muitas outras actividades.

 

 

A escrita do Sudoeste no Festival TocA'Andar

O Projecto ESTELA irá participar no Festival TocA’Andar, no Cachopo, no interior do concelho de Tavira em plena Serra do Caldeirão. Organizado pela In Loco, este festival vai promover, já neste próximo fim-de-semana, entre 19 a 21 de Setembro várias actividades, como percursos pedestres (a pé, de bicicleta, equestres), oficinas, ateliers e muito mais.

 

No evento será realizada uma actividade para famílias inspirada nas estelas com escrita do Sudoeste e na Idade do Ferro, onde após uma breve explicação sobre o tema, os participantes são convidados a "escrever" a escrita do Sudoeste numa "estela".

 

Ainda nos dias 20 e 21, Cachopo também vai ser o palco da Feira da Terra, um local de degustação e comercialização de produtos locais de todo o Algarve, feira de artesanato e mostra de iniciativas municipais e empresariais.

 

Aqui a escrita do Sudoeste será apresentada como uma das heranças patrimoniais da Serra do Caldeirão, a propósito da presença da estela do Viameiro (Salir - Loulé), e que, foi gentilmente cedida pela Autarquia de Loulé, estando em exposição durante o evento.

 

A estela do Viameiro serve de inspiração ao projecto da nova sinalética para a Rede de Percursos Pedestres de Tavira. E esta mesma imagem foi utilizada há mais de 12 anos para o grafismo do Ecomuseu Rural das Serras do Algarve.

 

Esta epígrafe que habitualmente se encontra exposta no núcleo museológico de Salir do Museu Municipal de Loulé, resultou de um achado ocasional de José Viegas Gregório (1915-2007), na década de 60 do século XX, numa propriedade que lhe deu o nome. Esta faz parte de um conjunto de 5 estelas encontradas na transição da serra para o barrocal (entre Benafim e Salir), que, ainda hoje, é uma via natural para quem se desloca de Este para Oeste e nalguns locais entre Norte e Sul.

 

Tal como ocorre com os Percursos Pedestres de Almodôvar ou a Rede de Percursos do Ameixial e o seu Festival de Caminhadas, a escrita do Sudoeste surge como um elemento agregador destas propostas à volta e envoltas nessa proposta única que é usufruir o que a Serra do Caldeirão viu nascer. 

 

 

Inauguração da exposição “Quem nos escreve desde a Serra” em Quarteira

A exposição de rua itinerante “Quem nos escreve desde a Serra”, dedicada às estelas com escrita do Sudoeste e a Idade do Ferro na serra do Algarve, foi inaugurada no dia 1 de Agosto na Praça do Mar em Quarteira. Esta ficará patente até ao final dia 31 deste mês.

 

Depois de ter estado patente no seu espaço de “origem” (Salir, Penina - Benafim e Ameixial), encontra-se agora junto do litoral. Com o objectivo de chegar a novos públicos, residentes do concelho de Loulé e turistas que visitam a região do Algarve à procura do sol e da praia.

 

Na preparação da exposição procurou-se que em perspectiva esta fosse avistada desde longe, como se de um “muro” se tratasse, sendo necessário contorná-lo.

 

Entre as várias pessoas que estiveram presentes na visita guiada à exposição durante a inauguração, contou-se com a presença do presidente da Câmara Municipal de Loulé Vitor Aleixo e o presidente da Junta de Freguesia de Quarteira Telmo Pinto.

 

A visita guiada à exposição incluiu ainda a abordagem contemporânea do tema pelo artista plástico El Menau. Através da realização desta performance de pintura mural exprimiu em três painéis, com seis diferentes concepções, a sua imaginação e arte, deixando para o visitante a livre interpretação.

 

A exposição faz parte de uma colaboração da Câmara Municipal de Loulé com o Projeto ESTELA e conta com o apoio da Direção Regional de Cultura do Algarve, da Junta de Freguesia do Ameixial, da Junta de Freguesia de Benafim, da Junta de Freguesia de Salir, do Museu Municipal de Faro, da Direção Geral do Património Cultural e do Museu Nacional de Arqueologia.

 

 

A escrita do Sudoeste na primeira página do Diário do Alentejo

A edição desta semana do Diário do Alentejo tem como tema de capa a escrita do Sudoeste.  “A escrita que vem dos confins dos tempos” é uma reportagem, com texto de Nélia Pedrosa e fotos de José Ferrolho, que partiu de uma agradável conversa nos últimos dias das escavações das Mesas do Castelinho e da Portela da Arca.

Este destaque no principal jornal do Baixo Alentejo faz um ponto de situação em torno da escrita do Sudoeste, assim como do Projecto ESTELA, e esperemos que desperte motivação acrescida para visitarem o Museu da Escrita do Sudoeste de Almodôvar, a exposição "Quem nos Escreve Desde a Serra patente na Praça do Mar em Quarteira e o sítio arqueológico das Mesas do Castelinho.

 

 

Exposição IV: “Quem nos escreve desde a Serra”, inaugura em Quarteira

A exposição de arqueologia de rua itinerante sobre as estelas com escrita do Sudoeste e a Idade do Ferro no concelho de Loulé, organizada pela Câmara Municipal de Loulé e pelo Projecto ESTELA, será inaugurada na Praça do Mar em Quarteira, às 19h00, do dia 1 de Agosto, e estará patente ao público até ao dia 31 de Agosto.

 

No âmbito da inauguração desta exposição haverá lugar a uma abordagem contemporânea do tema pelo artista plástico El Menau através da realização de uma performance de pintura mural que depois irá ficar patente até ao final da exposição.

 

Depois de ter estado patente ao público em Salir, Penina (Benafim) e Ameixial segue agora para Quarteira onde poderá ser visitada pelos milhares de turistas que se encontram de férias no Algarve nesta altura do ano, cerca de 60 mil só na freguesia de Quarteira.

 

A escrita do Sudoeste é uma realidade histórica de cariz excepcional, uma imagem de marca da serra e um símbolo privilegiado da herança histórica do Algarve, pois trata-se da mais antiga manifestação de escrita da Península Ibérica, ainda hoje, por decifrar.

 

Com o objetivo de dar a conhecer ao público em geral este tema e os materiais arqueológicos do Concelho de Loulé que com ele estão relacionados, a exposição está concebida de modo a mostrar como este fenómeno resulta de um processo histórico e patrimonial que vai interagir com os espaços públicos das localidades e com os espaços envolventes, pois a paisagem serrana é o ambiente onde estes valores culturais se revelam.

 

Localizada nas vias públicas, a exposição apresenta conteúdos escritos devidamente ilustrados e está organizada em seis temas: a Idade do Ferro, a escrita do Sudoeste, o mundo dos vivos, a morte, os investigadores e os conjuntos de estelas de Benafim/ Salir e do Ameixial.

 

A exposição faz parte de uma colaboração da Câmara Municipal de Loulé com o Projeto ESTELA e conta ainda com o apoio da Direção Regional de Cultura do Algarve, da Junta de Freguesia do Ameixial, da Junta de Freguesia de Benafim, da Junta de Freguesia de Salir, do Museu Municipal de Faro, da Direção Geral do Património Cultural e do Museu Nacional de Arqueologia.

 

No âmbito desta exposição foi ainda realizado um vídeo que revela o processo construtivo da exposição, desde a ideia à sua concretização, passando pelas pessoas e os meios logísticos envolvidos, divulgando ainda alguns dos conteúdos da exposição.

 

 

Visita ao “monte” da Portela da Arca (Almodôvar)

Depois de uma ampla divulgação pretendendo quer a divulgação da escavação arqueológica, quer objectivos de educação patrimonial, no final da semana passada a visita à Portela da Arca contou com a participação de cerca de 30 participantes, entre uma forte afluência local e alguns visitantes vindos de paragens mais longínquas.

 

 

A troca de conhecimento em torno deste “monte” da Idade do Ferro cedo se cruzou com as memórias do outrora denso povoamento da zona das Antas e Foros – onde se localiza o sítio arqueológico – assim como alguns dos aspectos que compõem a sua arquitectura, como seja o erguer de boas paredes de um monte, a boa terra utilizada nalgumas das estruturas ou das particularidades e curiosidades do que teriam sido os motivos á mais de 2500 anos atrás de aqui se erguer um monte agora alentejano. E de como boa parte desses motivos ainda hoje fazerem todo o sentido.

 

Durante a visita sentiu-se que a partilha do trabalho realizado com os vizinhos, as gentes de Gomes Aires, os amáveis proprietários do Montinho das Antas, os curiosos e interessados pelos trabalhos do Projecto ESTELA foi proveitosa, como agradável e compensadora foi a sua presença e a quem agradecemos.

 

 

 

 

 

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As boas perspectivas que o final dos trabalhos na nova área apresenta...

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A gestão das frentes de trabalho nos últimos dias...

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A presença fundamental da água antes e hoje...

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Porque uma escavação arqueológica não é só terra e "paredis"...

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Pedrinhas sugestivas, venha de lá uma letrinha...