A edição de hoje do Jornal Público apresenta na capa, em grande
destaque, a estela com escrita do Sudoeste do Tavilhão. Esta imagem remete para
a reportagem intitulada “Sudoeste de Portugal, o que nos dizem estas palavrasescritas na serra há 2500 anos?” da jornalista Lucinda Canelas.
Assim, nas páginas 28 e 29 da secção de Cultura deste
n.º 9250 podemos encontrar uma reportagem sobre as exposições dedicadas à
escrita do Sudoeste e à Idade do Ferro do Sudoeste Peninsular que se encontram
no Museu Nacional de Arqueologia: “Exposição
evocativa de «A I Idade do Ferro no Sul de Portugal: Epigrafia e Cultura». 35
anos, 1980-2015” e “Quem
nos escreve desde a Serra”, tendo havido uma particular atenção para
a figura do louletano José
Rosa Madeira e para a instalação contemporânea de Ângela Menezes.
Para além destas duas exposições que podem ser
vistas até 27 de Setembro naquele Museu, também se falaram de outras que contaram
com a participação do Projecto ESTELA, como a “Vida
e Morte na Idade do Ferro” patente no Museu da Escrita do Sudoeste de
Almodôvar, a “Coleção
de Arqueologia José Rosa Madeira: de volta a um passado” que pode ser vista
até 4 de Outubro no Museu Municipal de Faro e a “Escrita
do Sudoeste – Revelação/ Impressão/ Relação” apresentada em Maio no Centro
de Experimentação e Criação Artística de Loulé.
Em relação à estela do Tavilhão II, não se sabe
muito como ocorreu a sua descoberta, mas foi pela primeira vez publicada em 1962
pelo investigador José Gómez Moreno e a sua proveniência conduziu Caetano Mello
Beirão na década de 70 do século XX à identificação de um sítio arqueológico da
Idade do Ferro no concelho de Almodôvar, hoje é classificada como tesouro
nacional e pode ser vista no Museu Nacional de Arqueologia.
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